LIÇÃO
10 - O PECADO CORROMPEU A NATUREZA HUMANA
Texto
Áureo: Rm 3.23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
Leitura
Bíblica: Gênesis 3.1,6,7; Romanos 5.12-14
Introdução:
Uma reflexão em Romanos 3.23 nos leva a um
aprofundamento nesse texto. Reflexão em Romanos 3:23 nos leva a uma profunda
compreensão da condição humana e da graça divina. Alguns pontos que é preciso
explorar para uma maior compreensão:
Pecado
Original: A doutrina do pecado original, presente
no cristianismo, ensina que a corrupção da natureza humana foi herdada de Adão
e Eva, os primeiros seres humanos. Esse pecado original é transmitido a toda a
humanidade, resultando em uma condição de pecado e necessidade de redenção.
A
Realidade do Pecado: "Pois todos pecaram e estão
destituídos da glória de Deus" (Romanos 3:23). Essa declaração universal
revela que todos nós, sem exceção, falhamos em atingir o padrão divino.
Reconhecer essa realidade é o primeiro passo para a transformação.
A
Justificação pela Fé: Ao confiarmos em Jesus, somos
justificados perante Deus. Isso significa que, aos olhos de Deus, somos
declarados justos não por nossos próprios méritos, mas pela fé em Cristo. A
justificação é um presente da graça de Deus, um ato de amor que nos reconcilia
com Ele. Portanto a justificação é um ato e não um processo.
A
Santificação: Um Processo Contínuo: Embora a
justificação seja instantânea, a santificação é um processo contínuo. É a obra
do Espírito Santo em nós, moldando-nos à imagem de Cristo. A busca pela semelhança
com Cristo é um desafio constante, uma jornada de crescimento e transformação.
O
Custo da Graça: A justificação é gratuita para nós,
mas custou um preço incalculável para Cristo: seu próprio sangue. O sacrifício
de Cristo na cruz demonstra o amor incondicional de Deus por nós e a seriedade
do pecado.
1.
DEUS FAZ TESTES DE FIDELIDADE PARA PROVAR A NOSSA OBEDIÊNCIA.
Gênesis
3.1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o
SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não
comereis de toda a árvore do jardim? Gênesis 3.6 E viu a mulher que aquela árvore
era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar
entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele
comeu com ela. Gênesis 3.7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram
que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
O
Éden e a Criação. Um Paraíso Terrestre: O Éden é
descrito como um lugar de perfeição, onde Adão e Eva viviam em harmonia com a
natureza e com Deus. Deus concedeu a Adão o domínio sobre a Terra,
confiando-lhe a responsabilidade de cuidar da criação. A vida no Éden era
marcada pela abundância, pela ausência de sofrimento e pela comunhão direta com
Deus.
A
Adjutora: Eva foi criada como "Adjutora"
de Adão, complementando-o e compartilhando com ele a responsabilidade de
governar a Terra. A criação de Eva destaca a importância do relacionamento
humano e da parceria.
O
Teste e a Queda: O Mandamento e a Árvore do
Conhecimento: Deus estabeleceu um mandamento para Adão e Eva: não comer do
fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Esse mandamento era um teste
de fidelidade, uma oportunidade para Adão e Eva demonstrarem sua obediência a
Deus.
A
Serpente e a Tentação: A serpente, representando
Satanás, usou de astúcia para enganar Eva, questionando a bondade de Deus e
prometendo-lhe conhecimento e poder. Eva, influenciada pela serpente, comeu do
fruto e compartilhou-o com Adão.
A
desobediência: A desobediência de Adão e Eva
resultou na queda, na perda da inocência e na separação de Deus. As
conseqüências da queda incluíram o sofrimento, a dor, a morte e a entrada do
pecado no mundo.
A
natureza do teste: A natureza do teste no Éden tem
diversas interpretações, mas, uma delas é a de que, Deus deu o livre arbítrio para
o homem, e o homem escolheu se afastar de Deus.
Implicações
e Reflexões. A Natureza Humana: A história da queda
levanta questões sobre a natureza humana, a tendência para o pecado e a
necessidade de redenção.
O
Livre-Arbítrio: A queda também destaca a
importância do livre-arbítrio, a capacidade de escolher entre o bem e o mal.
A
Graça e a Redenção: Apesar da queda, Deus deu
esperança de redenção e restauração através da fé em Jesus Cristo.
A
Seqüência da Tentação: O Tentador Externo: A
presença do tentador, seja ele representado pela serpente no Éden ou por outras
influências negativas, indica que a tentação muitas vezes se origina de fontes
externas.
Desejo
Interno: Dentro de nós, reside o desejo, a
inclinação para a satisfação pessoal, muitas vezes em detrimento dos princípios
morais. A esperança ilusória de evitar as conseqüências do pecado também
desempenha um papel crucial.
Estímulo
Visual: Os olhos desempenham um papel significativo
na tentação, estimulando o desejo e intensificando a atração pelo proibido.
Vontade
Subjugada: O desejo, quando intenso, pode
sobrepujar a resistência da vontade, levando à escolha do pecado.
Ato
e Conseqüências: O corpo, obedecendo ao impulso do
desejo, realiza o ato pecaminoso. Imediatamente após o ato, surge o remorso e a
culpa, revelando a consciência do erro.
A
Necessidade do Segundo Adão. A Queda e a Redenção: A
referência ao "segundo Adão" alude a Jesus Cristo, que, segundo a
teologia cristã, veio para reverter as conseqüências da queda de Adão. Enquanto
o primeiro Adão trouxe o pecado e a morte ao mundo, o segundo Adão oferece a
redenção e a vida eterna.
Graça
e Perdão: Diante do remorso e da culpa, a graça de
Cristo oferece perdão e restauração. Através da fé em Jesus, é possível superar
a natureza pecaminosa e encontrar a verdadeira liberdade.
2.
O PECADO DE ADÃO ENTROU NO MUNDO E SE TRANSMITIU A TODA HUMANIDADE.
Romanos
5.12 Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos
pecaram.
Adão
e a Unidade no Pecado. Pecado Original: A tradição
cristã ensina que o pecado de Adão, o primeiro homem, afetou toda a humanidade.
Essa doutrina do "pecado original" significa que todos os seres
humanos nascem com uma natureza pecaminosa, inclinada ao mal. A queda de Adão
trouxe conseqüências como a morte, o sofrimento e a separação de Deus, que se estendeu
a toda a sua descendência.
Unidade
na Condição Humana: Através de Adão, a humanidade
está unida em uma condição de pecado e necessidade de redenção.
Cristo
e a Unidade na Graça. O Segundo Adão: Jesus Cristo
é freqüentemente chamado de "o segundo Adão", pois ele veio para
reverter às conseqüências do pecado de Adão. Enquanto Adão trouxe a condenação,
Cristo oferece a justificação e a vida eterna.
Graça
e Obediência:
Através da graça de Deus e da obediência de Jesus Cristo até a
morte na cruz, a salvação é oferecida a toda a humanidade. A dádiva gratuita da
salvação é acessível a todos que crêem em Cristo e o recebem como seu salvador.
Unidade
na Redenção: Em Cristo, a humanidade encontra a possibilidade
de ser reconciliada com Deus e de receber uma nova natureza.
3.
A LEI AO DEFINIR O PECADO TORNA A TRANSGRESSÃO UMA OFENSA CONTRA DEUS.
Romanos
5.13 Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado,
não havendo lei.
A
Remoção da Culpa Coletiva: A obediência de Jesus
Cristo na cruz removeu a culpa que recaía sobre a humanidade devido ao pecado
de Adão. Isso significa que ninguém é condenado automaticamente por causa da
transgressão original. Deus passa a ver cada indivíduo não mais sob a ótica da
culpa coletiva, mas sim de forma individual.
A
Responsabilidade Individual: Embora a culpa
coletiva tenha sido removida, cada pessoa ainda é responsável por suas próprias
escolhas. A condenação não vem do pecado de Adão, mas sim da recusa em aceitar
a graça oferecida por Jesus Cristo. A salvação é uma escolha individual, e a
rejeição de Cristo leva à condenação.
A
Graça de Cristo: A graça de Cristo é um presente
gratuito, oferecido a todos, mas que precisa ser aceito. Ao aceitar a graça de
Cristo, a pessoa é justificada, ou seja, declarada justa diante de Deus. Essa
justificação não é baseada em méritos próprios, mas sim na obra redentora de
Cristo.
4.
ADÃO TROUXE CONDENAÇÃO E MORTE E CRISTO OFERECE JUSTIFICAÇÃO E VIDA.
Romanos
5.14 No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que
não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura
daquele que havia de vir
A
Restauração do que foi Perdido: O pecado de Adão
trouxe conseqüências devastadoras para a humanidade, incluindo a perda da
comunhão direta com Deus, a entrada do pecado e da morte no mundo, e a
deterioração da natureza humana. A obra redentora de Jesus Cristo, através de
sua morte e ressurreição, oferece à possibilidade de restaurar tudo aquilo que
foi perdido. Através da fé em Cristo, podemos ser reconciliados com Deus,
receber o perdão dos pecados e experimentar a transformação da nossa natureza.
A
Abundância da Graça: A graça de Cristo é descrita
como abundante, ou seja, ela é suficiente para suprir todas as nossas
necessidades e nos capacitar a viver uma vida plena e abundante. Essa graça não
apenas nos perdoa dos nossos pecados, mas também nos capacita a superar as
nossas fraquezas e a crescer em santidade. Através da graça de Cristo, podemos
experimentar um relacionamento íntimo com Deus, desfrutar da sua paz e alegria,
e viver em conformidade com a sua vontade.
Alcançando
Alturas Maiores que Adão: A possibilidade de
alcançar alturas maiores que Adão sugere que, através da graça de Cristo,
podemos experimentar um nível de comunhão com Deus e de transformação que Adão
não experimentou. Isso não significa que somos superiores a Adão, mas sim que a
obra de Cristo nos oferece um acesso privilegiado à graça de Deus e à sua
presença. A vida de Cristo como modelo de vida, nos mostra que podemos chegar a
níveis de santidade, que outrora era impossível ao homem.
Pastor Adilson Guilhermel th.M
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