LIÇÃO 09 - QUEM É O ESPÍRITO SANTO
Texto Áureo: 2 Coríntios 3.17 Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
Leitura Bíblica em Classe: João 14.16,17,26; 16.7-14
Introdução: Quem é o Espírito Santo? Ele é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, juntamente com Deus Pai e Deus Filho. Ele é Deus, assim como o Pai e o Filho, e é adorado e glorificado juntamente com eles. Na bíblia Ele é descrito como o Consolador, quando Jesus disse: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; Como Espírito da verdade: Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Como o Santo Espírito da Promessa: Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; Como Fogo: E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas sandálias não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo. Como Poder: Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra. O Espírito Santo desempenha diversos papéis importantes na vida dos cristãos, incluindo: Convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo; Regenerar e santificar os crentes; Habitar nos crentes; Capacitar os crentes para o serviço; Distribuir dons espirituais; Guiar os crentes na verdade; Produzir o fruto do Espírito. Símbolos do Espírito Santo: Pomba: no batismo de Jesus; Fogo: João Batista disse aquele que viria após ele, os batizaria com o Espírito Santo e com Fogo; Vento: No pentecoste veio com um vento impetuoso; Água: Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. Reflexão: pontos cruciais da fé cristã: A centralidade de Cristo, a transformação que a contemplação de Deus proporciona e o papel essencial do Espírito Santo nesse processo. A transformação pela contemplação: Essa reflexão sobre o poder da contemplação é muito pertinente. Quanto mais contemplamos a Cristo, mais nos tornamos semelhantes a ele. Esse é um processo gradual de transformação, no qual somos moldados pelo amor e pela graça de Deus.
A Bíblia nos exorta: "Mas todos nós, com rosto descoberto, contemplando como em um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor." (2 Coríntios 3:18)
Essa passagem nos revela que a contemplação da glória de Deus em Cristo é um processo dinâmico, que nos leva a uma transformação contínua. O Espírito Santo age em nós, capacitando-nos a refletir cada vez mais a imagem de Cristo em nossas vidas. Essa transformação não é fruto do nosso próprio esforço, mas sim da ação do Espírito Santo. Ele é quem gera a vida de Cristo em nós, capacitando-nos a viver de acordo com a vontade de Deus. "Eu sou a videira, vós sois os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (João 15:5) Essa passagem nos mostra que dependemos totalmente de Cristo para produzir frutos em nossa vida. É o Espírito Santo quem nos conecta a Cristo, permitindo que a seiva divina flua em nós e nos capacite a dar frutos de justiça e amor. Essa reflexão nos convida a uma profunda contemplação de Cristo, reconhecendo que a transformação que almejamos é obra do Espírito Santo em nós. Que possamos nos render a essa ação transformadora, buscando cada vez mais a semelhança com Cristo em tudo o que fazemos.
1. QUEM É O ESPÍRITO SANTO? É AQUELE QUE NOS CAPACITA PARA SERVIR COM OS SEUS DONS.
João 14.16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; João 14.17 O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. João 14.26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
A dependência da oração de Cristo e da Igreja - Oração de Cristo: A Bíblia, em João 14:16, registra as palavras de Jesus: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre". Isso demonstra que a vinda do Espírito Santo estava intrinsecamente ligada à intercessão de Cristo. Oração da Igreja: Atos 1:14 relata que os discípulos perseveravam unanimemente em oração. Atos 2:1-4 relata que no dia de pentecostes o Espirito Santo desceu sobre os discípulos. Isso demonstra que a oração da igreja preparou o caminho para o derramamento do Espírito Santo. Isso nos ensina que a oração é um canal vital para recebermos a presença e o poder do Espírito Santo.
A personalidade do Espírito Santo - "Outro Consolador": Jesus se refere ao Espírito Santo como "outro Consolador" (João 14:16). A palavra "outro" (em grego, "allos") significa "outro da mesma espécie". Isso implica que o Espírito Santo é uma pessoa distinta, assim como Jesus. Se o Espírito Santo fosse apenas uma força impessoal, não faria sentido compará-lo a Cristo dessa forma. A Bíblia atribui ao Espírito Santo características pessoais, como inteligência, vontade e emoções. Ele convence, guia, consola e intercede, ações que só podem ser realizadas por uma pessoa. Na nova dispensação a habitação do Espírito Santo nos crentes é uma característica distintiva da nova aliança. No Antigo Testamento, o Espírito Santo vinha sobre pessoas específicas para tarefas específicas. Mas, na nova aliança, Ele habita permanentemente em cada crente. Habitação trinitária: A presença do Espírito Santo em nós traz consigo a presença do Pai e do Filho (João 14:23). Essa é uma verdade profunda sobre a comunhão trinitária. 1 Coríntios 6:19 diz que o nosso corpo é templo do Espírito Santo. Essa habitação nos capacita a viver uma vida de santidade e a experimentar a plenitude de Deus. O Espírito Santo é o nosso mestre por excelência que quer nos ensinar todas as coisas: O Espírito Santo é o mestre divino, que guia os crentes à plena compreensão da verdade de Deus. Isso não significa que o Espírito Santo revelará informações novas e não bíblicas, mas sim que Ele iluminará a mente dos crentes para entenderem as
Escrituras e aplicá-las em suas vidas. Vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito: O Espírito Santo tem a função de trazer à memória os ensinamentos de Jesus, auxiliando os discípulos a recordarem e compreenderem suas palavras. Isso foi especialmente importante para os apóstolos, que foram responsáveis por transmitir o evangelho ao mundo. Para nós tambem é importante, pois o Espírito santo traz a nossa memória às palavras de Deus, para que possamos agir de acordo com a vontade Dele.
2. QUEM É O ESPÍRITO SANTO? É AQUELE QUE NOS USA PARA PROCLAMAR CONDICIONAIS DA SALVAÇÃO.
João 16.7 Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. João 16.8 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16.9 Do pecado, porque não crêem em mim; João 16.10 Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; João 16.11 E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado João
A "perda" que se transforma em ganho. A partida de Cristo: Jesus disse aos seus discípulos que era necessário que ele partisse (João 16:7). À primeira vista, isso parecia uma perda devastadora para eles. No entanto, Jesus explicou que a sua partida era necessária para a vinda do Espírito Santo. O ganho da presença do Espírito Santo: A presença do Espírito Santo é uma presença interior e permanente, ao contrário da presença física de Jesus, que era limitada. O Espírito Santo capacita os crentes de maneiras que Jesus não podia enquanto estava fisicamente presente na Terra. O Espírito Santo habita em cada crente, proporcionando orientação, consolo, poder e transformação. A condição da ausência de Cristo para a presença do Espírito Santo. A obra completa de Cristo: A obra redentora de Cristo na cruz precisava ser concluída antes que o Espírito Santo pudesse ser derramado. A morte, ressurreição e ascensão de Cristo foram necessárias para a expiação dos pecados e a inauguração da nova aliança. O derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes (Atos 2) capacitou os discípulos a pregar o evangelho com poder e autoridade. O Espírito Santo habilitou Pedro a pregar um grande sermão, resultando em milhares de conversões. O Espírito Santo é o agente que aplica a obra de Cristo à humanidade. Ele convence do pecado, regenera os crentes, santifica suas vidas e os capacita para o serviço.
A obra do Espírito Santo na vida cristã envolve transformação: o Espírito Santo transforma o caráter do cristão para que se pareça com o de Cristo. Capacitação: o Espírito Santo capacita o cristão com dons espirituais para o serviço na igreja. O Espírito Santo conforta o cristão em momentos de dificuldade. Guia: o Espírito Santo guia o cristão nas suas decisões. Comunhão: o Espírito Santo promove a comunhão entre os cristãos. Na centralidade de Cristo na experiência humana podemos afirmar que tudo começa e acaba em Jesus. Podemos observar que todas as fases da experiência cristã, desde a convicção do pecado até a fé e a esperança, estão centradas em Jesus. O Espírito Santo age como um holofote, revelando-nos a beleza e a glória de Cristo em cada aspecto de nossa vida. A rejeição de Cristo como o principal pecado: A Bíblia ensina que a rejeição de Cristo é o pecado que leva à condenação (João 3:18). Ao rejeitarmos Cristo, rejeitamos a própria fonte da vida e da salvação. A ressurreição e a ascensão de Jesus são provas irrefutáveis de sua divindade e da veracidade de suas declarações. Esses eventos históricos demonstram que Jesus é o Filho de Deus, o Messias prometido. A ressurreição de Jesus é a prova de que Deus aceitou o sacrifício de Jesus na cruz. A ressurreição valida a justiça de Jesus. A ressurreição e ascensão de Jesus atestam que a missão de Jesus era divina. Sua missão era trazer a salvação a toda humanidade. O papel do Espírito Santo como o revelador de Cristo: O Espírito Santo é o agente que nos revela a verdade sobre Jesus Cristo. Ele ilumina nossos corações e mentes para compreendermos a profundidade do amor e da graça de Deus em Cristo. O Espírito Santo convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Ele nos leva a reconhecer nossos pecados e a necessidade de arrependimento. O Espírito Santo gera fé em nossos corações, capacitando-nos a crer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. O Espírito Santo nos dá esperança da vida eterna e da glória futura. A cruz como o julgamento de Satanás. A cruz representa o ponto crucial da vitória de Jesus sobre Satanás. Através de seu sacrifício, Jesus desarmou os poderes das trevas e triunfou sobre eles (Colossenses 2:15). A cruz foi o local onde o "príncipe deste mundo" foi julgado e condenado (João 12:31). Embora Satanás continue a agir no mundo, seu poder foi fundamentalmente desfeito na cruz. Jesus conquistou a vitória sobre o pecado, a morte e o próprio Satanás. A atuação de Satanás após a cruz devemos entender que apesar de sua derrota, Satanás ainda busca intimidar e criar obstáculos para os seguidores de Jesus. Ele usa táticas como tentação, decepção e perseguição para desviar os crentes de sua fé. A bíblia diz em 1 Pedro 5:8 "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;" importância da vigilância: Os cristãos são chamados a permanecer vigilantes e a resistir às artimanhas de Satanás (Efésios 6:11). Através da fé em Jesus e do poder do Espírito Santo, podemos vencer as investidas do inimigo. Implicações para os cristãos existem, daí é preciso confiança na vitória de Cristo, pois a cruz nos lembra que a vitória final já foi conquistada por Jesus. Podemos enfrentar os desafios da vida com confiança, sabendo que Satanás é um inimigo derrotado. Precisamos resistir as tentações e essa resistência vem através do poder do Espírito Santo, podemos vencer o pecado e seguir a Jesus. A cruz nos encoraja a perseverar na fé, mesmo diante da perseguição e da adversidade. Sabemos que a nossa recompensa está em Cristo, que venceu o mundo.
3. QUEM É O ESPÍRITO SANTO? É AQUELE QUE NOS GUIA A TODA VERDADE DE CRISTO.
João 16.12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. João 16.13 Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. João 16.14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar
A compaixão de Jesus, evitou descrever em detalhes o sofrimento que os discípulos ainda teriam que enfrentar. Ele sabia que eles já estavam sobrecarregados e que mais informações apenas aumentariam sua angústia. Em vez de se concentrar na tristeza, Jesus procurou fortalecer a fé e a esperança dos discípulos. Ele lhes prometeu o Espírito Santo, que os guiaria e confortaria. Jesus demonstra ter grande empatia para com seus discípulos. Isto porque, Ele entende a fragilidade humana deles, e os prepara da melhor forma que pode. Nas implicações para os cristãos precisamos ter compreensão da nossa fragilidade humana. A experiência dos discípulos nos lembra que somos humanos e que enfrentamos momentos de fragilidade e tristeza. É importante reconhecer nossos limites e buscar o consolo de Deus. Podemos confiar na compaixão de Jesus, que nos entende e nos consola em nossos momentos de dificuldade, Ele está sempre presente para nos fortalecer e guiar. A promessa do Espírito Santo nos dá esperança e força para enfrentar os desafios da vida. O Espírito Santo nos consola, nos guia e nos capacita a perseverar na fé. Podemos resumir que, a atitude de Jesus, demonstra o seu amor e cuidado para com seus discípulos, e nos ensina a confiar em Deus, mesmo em momentos difíceis. A fatiga e a tristeza dos discípulos diante dos acontecimentos dos últimos dias. Eles haviam testemunhado eventos intensos e perturbadores, como a Última Ceia, a traição de Judas e a iminente prisão de Jesus, o que provocava uma atmosfera de tensão e incerteza, a qual pesava sobre eles. Os discípulos nutriam a esperança de que Jesus estabeleceria um reino terreno e libertaria Israel. A perspectiva da crucificação de Jesus representava a destruição de suas mais acalentadas expectativas. A aproximação da crucificação de Jesus lançava uma sombra de tristeza e medo sobre os discípulos e eles não compreendiam completamente o significado da cruz, mas sabiam que seria um evento trágico. A natureza física, mental e emocional dos discípulos estava sobrecarregada, o que os deixavam exaustos e incapazes de suportar mais sofrimento. Jesus, em sua compaixão, evitou descrever em detalhes o sofrimento que os discípulos ainda teriam que enfrentar. Ele sabia que eles já estavam sobrecarregados e que mais informações apenas aumentariam sua angústia.
Em vez de se concentrar na tristeza, Jesus procurou fortalecer a fé e a esperança dos discípulos, com a promessa da vinda do Espírito Santo, que os guiaria e confortaria. Jesus demonstra ter grande empatia para com seus discípulos, pois entende a fragilidade humana deles, e os prepara da melhor forma que pode. A experiência dos discípulos nos lembra que somos humanos e que enfrentamos momentos de fragilidade e tristeza. Comparando os Evangelhos com as epístolas pode-se perceber quanta coisa o Senhor deixou de dizer. Tudo isso ficou para o ensino do Espírito, para ser comunicado à igreja por meio dos apóstolos. É assim que Cristo ainda trata conosco, permitindo que tenhamos provações de acordo com a nossa força e corrigindo-nos conforme a nossa capacidade espiritual. Nós desejamos conhecer os planos secretos de Deus em relação a nós e àqueles que amamos. Aonde leva o caminho que estamos trilhando e que descai tão rápida e abruptamente? Quanto tempo ainda durará a luta entre a verdade que está no patíbulo e o erro no trono? Qual é a explicação do mistério do mal, da tristeza e da agonia do mundo? Jesus diz: Meu filho, você não suportaria essa revelação agora. Confie em mim. Assim que você estiver em condições de compreender, eu lhe direi. Na compaixão de Jesus e a na progressiva revelação, Ele em sua profunda compaixão, poupou os discípulos de detalhes excessivamente dolorosos. Ele sabia que eles estavam no limite de suas forças e que mais informações apenas aumentariam seu sofrimento. Em vez de se deter na tristeza iminente, Jesus concentrou-se em fortalecer a fé e a esperança dos discípulos. A promessa do Espírito Santo era um farol de esperança em meio à escuridão. A comparação entre os Evangelhos e as epístolas revela que Jesus deixou muito para ser revelado pelo Espírito Santo através dos apóstolos. Essa revelação progressiva é um padrão divino. Deus revela sua verdade gradualmente, à medida que somos capazes de compreendê-la. Assim como Jesus poupou os discípulos, ele continua a nos tratar com compaixão. Ele permite que enfrentemos provações de acordo com nossa força e nos corrige com base em nossa capacidade espiritual. Diante das perguntas e incertezas da vida, somos chamados a confiar em Deus. Ele sabe o que é melhor para nós e revelará seus planos no tempo certo. A frase "Meu filho, você não suportaria essa revelação agora. Confie em mim. Assim que você estiver em condições de compreender, eu lhe direi" resume essa confiança. Assim como os discípulos, somos humanos e enfrentamos momentos de fragilidade e tristeza. É importante reconhecer nossos limites e buscar o consolo de Deus. Podemos confiar na compaixão de Jesus, que nos entende e nos consola em nossos momentos de dificuldade. Nem sempre entenderemos os planos de Deus, mas podemos confiar que ele está no controle e que revelará sua verdade no tempo certo. A vida cristã é uma jornada de fé. Devemos confiar em Deus, mesmo quando não entendemos seus caminhos. A vida terrena é marcada por limitações, sofrimento e incertezas. Nesse tempo presente não temos a capacidade de ver o quadro completo dos planos de Deus, pois temos limitações que podem incluir desafios físicos, emocionais e espirituais. No tempo presente é importante lembrar que o sofrimento é temporário. Mas a perspectiva cristã nos convida a olhar além das dificuldades do presente e a fixar nossos olhos na esperança futura. A Bíblia promete que a glória de Deus será revelada em nós no tempo próprio de Deus e, essa glória é indescritível e incomparável com qualquer sofrimento que possamos enfrentar. A esperança da glória futura nos capacita a perseverar em meio às dificuldades, pois devemos entender que nossos sofrimentos presentes são leves e momentâneos em comparação com a glória eterna que nos espera. Deus tem um plano e um cronograma perfeitos e devemos confiar em Sua sabedoria e paciência, sabendo que Ele cumprirá suas promessas no tempo certo. A perspectiva cristã nos convida a ver a vida através das lentes da eternidade, pois isso nos ajuda a relativizar nossos sofrimentos presentes e a valorizar a esperança futura. A esperança da glória futura nos dá força para enfrentar os desafios da vida. Sabemos que Deus está conosco e que Ele transformará nosso sofrimento em glória. Essa declaração nos convida a confiar em Deus, mesmo quando não entendemos seus caminhos e devemos descansar em Sua promessa de que a glória futura superará em muito qualquer sofrimento presente.
Pastor Adilson Guilhermel. th.M
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